quinta-feira, maio 13, 2010

Cinemática: parte 4

Olá, galera

Hoje irei finalizar a conversa sobre cinemática falando sobre movimento circular. Esse assunto não é um dos meus favoritos. Pra falar a verdade, eu não curto muito esse assunto. hehe Mas, vamos lá:

Primeiramente vamos entender o que é grandeza angular: grandezas lineares foi o que vimos até agora na cinemática. O espaço("delta S") é uma grandeza linear. A grandeza angular é vista quando a trajetória do corpo em estudo é circular! Mas espaço é espaço, e nunca deixará de ser espaço, não é? É. A diferença agora é que utilizaremos o raio da curvatura e a angulação percorrida para transformar a grandeza angular em grandeza linear, e vice-versa.


Perceba que você terá que fazer essa transformação. De grandeza linear para angular. Assim, as fórmulas da cinemática continuam valendo, bastando fazer essa conversão. É bom ter em mente também as fórmulas do perímetro do circulo. Dessa forma, o espaço(S), será igual a "fi" vezes o raio(R). Da mesma forma, deduziremos que a velocidade será omega(w) vezes o raio(R).


Frequência e período:

Período(T) é o tempo necessário para que um movimento periódico se repita. Em outras palavras, é o tempo para o corpo em estudo dar uma volta e chegar à posição inicial novamente. Frequência é a quantidade de vezes que o período se repete em uma unidade de tempo. É bom que você saiba que T=1/f.

Aceleração centrípeta:

No movimento circular uniforme, a aceleração escalar e angular são nulas! O que varia a direção do vetor velocidade. E a aceleração centrípeta é justamente isso: é a variação na direção do vetor velocidade: a=v²/R ou a=w².R

É isso aí, galera. Estudem bastante, porque se for depender de mim pra fazer vocês se garantirem nesse assunto, vocês estão perdidos! Um abraço e até o próximo post, quando começarei a falar sobre dinâmica!

terça-feira, abril 27, 2010

Cinemática: parte 3

Bom, galera

Continuando a percorrer o assunto da cinemática, hoje vou falar de duas coisas que eu gosto demais: "lançamento oblíquo" e "queda livre". Muita gente se lasca nisso, né não? Vou tentar passar pra vocês todas as dicas de resolução de questões, e deixarei uma questão para vocês se divertirem.

Vamos observar o movimento de um corpo em queda livre:


O corpo é abandonado da altura h. Na física, nada existe por acaso, então quando a questão falar que o corpo foi "abandonado", ela estará querendo dizer que o corpo tem velocidade inicial igual a zero. Se o corpo for lançado de baixo para cima em linha reta, não se apavore! É só trocar e dizer que a velocidade final é igual a zero. Esse é um movimento retilíneo uniformemente variavel.

Agora a dica é: Observe essas 2 fórmulas da figura, aprenda a usá-las, e nunca mais esqueça. A segunda é a famosa fórmula de Torricelli. A primeira eu não conheço o cara que fez e nem sei o apelido dela, mas está aí. As questões vão sempre te perguntar a mesma coisa: o tempo que o corpo levou para chegar ao chão, a velocidade final do corpo(momentos antes de tocar o chão), a distância percorrida, te darão o tempo gasto para o movimento e perguntarão a velocidade inicial de lançamento... Enfim, tudo está nessas 2 fórmulas. Basta uma simples interpretação.

Agora vamos dar uma olhada em um lançamento oblíquo:

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é o movimento oblíquo que vem e que passa num doce balanço a caminho do chão.

Em um movimento obliquo a minha maior dica é a seguinte: estudem separadamente o movimento que o corpo faz na vertical e na horizontal. Na vertical, na primeira metade do movimento, teremos um movimento uniformemente variado com a aceleração da gravidade sendo negativa, pois o corpo perde velocidade no eixo y e estudaremos a segunda metade do movimento da mesma forma que estudamos a queda livre.

O que você precisa saber é que o tempo de subida é igual ao tempo de queda. Já na horizontal, temos um movimento retilíneo uniforme. Só não esqueçam de decompor o vetor da velocidade, como demonstrei na figura acima.

Questão para casa:

Um sertanejo, puto, quer rebolar um tejo de forma oblíqua. Como ele está muito puto com o tejo, ele quer que o tejo voe o mais longe possível. Se ele atira o tejo com velocidade inicial igual a 12 m/s, (a) com que angulação ele terá que jogar o tejo? (b) Qual será o alcance do tejo? (c) Qual será a altura máxima atingida pelo tejo?

Valeu, pessoal! Um abraço e até a próxima!

segunda-feira, abril 19, 2010

Cinemática: parte 2

Queima, negada!

Vamos continuar a conversa sobre cinemática? No post passado vimos o conceito de velocidade e o movimento retilíneo uniforme. Hoje, estou aqui para falar de aceleração e formulas básicas da cinemática. Vamos nessa?

Observe a figura:


Vocês conseguem notar que o carro percorre espaços diferentes em um mesmo intervalo de tempo? Não? É, nem eu. Esse desenho tá uma bosta. hehehe. Brincadeiras à parte, vamos supor que eles percorrem espaços diferentes em tempos iguais.

Olhem bem a figura e percebam que o carro, nos primeiros 8 segundos percorre 8 metros. Isso nos leva a concluir que a velocidade média nesse trecho é de 1 m/s. Já no segundo techo o carro percorre 16 metros (24 - 8) nos mesmos 8 segundos. Velocidade média nesse techo? 2 m/s. Mas, no fim das contas, o que é aceleração? Aceleração é a taxa de variação da velocidade. Sabendo disso, vejamos um modo de calcular a aceleração:


Vejam que fórmula mais fagueira, serelepe e pimpona que acabamos de ver. Dessa forma, calculando a aceleração no nosso caso, teremos:


O que significa isso? Vamos olhar para o primeiro trecho: uma aceleração de 0,125m/s² faz com que o carro(o corpo em estudo) aumente sua velocidade de 0,125m/s a cada segundo. Assim, inicialmente parado, após o primeiro segundo, a velocidade do carro será de 0,125m/s. Após dois segundos, 0,25m/s, e assim por diante.

Esse tipo de movimento será chamado de movimento uniformemente variado(m.u.v.), pois a aceleração permanece constante, o que muda é velocidade. Tendo em mente esse conceito, vamos observar o desenvolvimento de algumas fórmulas básica da cinemática:

Com essas fórmulas abrimos um pouco mais o nosso leque de soluções para questões.

Dessa forma, finalizo o meu post de hoje. No proximo post eu avançarei um pouco mais na cinemática e deixarei uma questão para vocês se divertirem. Estudem bastante, pois só com o meu blog vcs não vão pra frente não, viu? hehehe

Abraços

quinta-feira, abril 15, 2010

Cinemática: parte 1

Fala pessoal,

Hoje eu venho aqui para, finalmente, começar de verdade. Falo isso, levando em consideração que vetores é um assunto-acessório, pois é utilizado em muitos ramos da física. A cinemática é, geralmente, a primeira parte da mecânica que estudamos no colégio. Para muitos é a parte mais simples e fácil da física, então, hoje eu devo fazer muita gente feliz.

O primeiro conceito estudado em cinemática é o de velocidade. Vejamos a figura ilustrativa, antes de começar a explicação:


Notem que o carro sai da posição 20m e passa pela posição 140m.Vamos supor que a velocidade do carro seja constante. Se quisermos saber qual foi a velocidade nesse trecho, devemos saber o tempo gasto no nosso espaço em estudo. Vamos supor que o carro levou 12 segundos para sair da posição 20m e chegar à posição 140m. A velocidade será a quantidade de espaço(delta S) que o carro foi capaz de percorrer nesses 12 segundos(delta t).


Conseguiu associar a fórmula à explicação? A velocidade será a quantidade de metros percorridos(espaço final - espaço inicial) em tantos segundos(tempo final - tempo inicial, que no caso é zero). Saiba que a unidade internacional utilizada para representar a velocidade é m/s (metros por segundo). Resolvendo o nosso problema, teremos que V = (140 - 20)/12 .: V = 10m/s.

Analisando o movimento do carro, podemos chama-lo de movimento retilíneo uniforme (m.r.u.). Este é foi o primeiro tipo de movimento que estudamos. Perceberam que citando o tipo de movimento após a aplicação de um exemplo fica ridiculamente óbvio perceber o significado do nome desse movimento? Estudamos o movimento de um corpo em linha reta(retilíneo) com velocidade constante(uniforme). Em breve estudaremos o movimento retilineo uniformemente variado, onde explicaremos o conceito de aceleração.

É isso aí, negada. Hoje vou ficando por aqui. No próximo post falarei sobre a aceleração e as fórmulas da cinemática. Resolvam muitos exercícios! É o melhor jeito de aprender. E quando ficarem cansados de física, venham brincar de ver o meu blog. hehehe

Abraços

p.s.: Tou ficando craque no paint

segunda-feira, abril 12, 2010

Entrevista com Stephen Hawking

Fala galera,

O post de hoje é diferente dos anteriores. Hoje postarei aqui uma entrevista com um grande físico. Aliás, o MAIOR físico da atualidade: Stephen Hawking. Achei essa entrevista bem joiada. Espero que vocês curtam e comentem.





É isso aí, pessoal. Até o próximo post. Vou tentar pensar em algo legal relacionado ao vestibular para postar aqui da proxima vez. Abraços

segunda-feira, abril 05, 2010

Hidrogênio líquido

Olá, pessoal. Olhem essa experiência:



Que o hidrogênio liquido pode ser o combustivel do futuro, ninguém duvida. Mas além disso, ele pode ser usado em várias outras invenções. Ele possui muitas propriedades interessantes.

Hoje o post é isso aí mesmo, galera. Voltei ontem do feriadão e hoje é dia de readaptação à velha rotina. Pesquisem muito sobre esse assunto de hoje, é bem interessante.

Abraços e até a próxima

quarta-feira, março 31, 2010

Vetores: soma e subtração.

Fala galera,

Vamos continuar falando de vetores? No post passado eu comecei o assunto e nesse post eu estarei encerrando-o. O assunto de hoje não requer muita inspiração: soma e subtração de vetores.

Bom, uma soma vetorial é bem diferente de uma soma escalar.
Na soma escalar a gente combina numeros e forma outros. A soma vetorial está mais associada com uma direção/sentido resultante. É um desenho. Vamos observar, por exemplo, esses 2 vetores:


Para fazermos a soma desses vetores(a+b) devemos seguir uma regra básica: Unir a ponta do primeira com o início do segundo e traçar um vetor resultante do início do primeiro para a ponta do segundo. Dessa forma:

Esse vetor tracejado verde é o vetor soma! Ele representa a resultante da soma entre os vetores a e b. Para sabermos o seu módulo basta aplicar um simples teorema de pitagoras. Enchergaram? Se o àngulo entre a e b não for de 90º é só aplicar uma lei dos cossenos. Simples assim! E para fazer a subtração?

A subtração de vetores é também uma soma! Isso mesmo! A subtração dos vetores a e b(a-b), deve ser vista da seguinte forma: a + (-b). Quem se ligou levanta o braço! A subtração de vetores é a soma do primeiro vetor com o inverso do segundo vetor! Visualizando:



Percebam que o vetor b não muda de tamanho, apenas de sentido! Dessa forma, o vetor rôxo será o vetor subtração. É muito simples, né?

Esse post deve ajudar vocês a terem uma visão melhor sobre as situações dos proximos conteúdos que serão abordados. Uma analise vetorial em uma questão, de qualquer q seja o ramo da fisica, sempre é importante. Assim poderemos saber o sentido das forças atuantes e de outras grandezas. Dessa forma é muito dificil de errar um sinal em uma equação.

Bom, galera, esse foi o post pré-semana santa! Espero que vocês estudem muito nesse feriadão. Hehehehe, brincadeira, eu espero que vocês se divirtam! Abraços e até a próxima

sexta-feira, março 26, 2010

Vetores: o que há de mais básico.

Olá pessoal,

Voltei! Passei muito tempo sem postar, esperando alguma inspiração(e esperando a preguiça passar também). Após ter dado aquelas dicas dos primeiros posts fiquei pensando: "E agora?". Pois é. E agora vou falar um pouco de vetores. E vou me limitar a falar de vetores para estudantes de segundo grau, pois, no momento, ainda estou me aperfeiçoando em vetores no terceiro grau.

O que é um vetor? (Eu vou definir e torcer para que eu não gere polemica). Eu gosto de dizer que o vetor é um indicador. Indicador de que? Vou ser curto e grosso: de direção, sentido e intensidade.

Sabe aquelas setinhas chatas e que você considerava "sem sentido". Pois é justamente o contrário. Elas dão sentido às coisas(a ambiguidade é proposital! hehe). E não dão somente "sentido". Dão também direção e intensidade. Se você está se perguntando se "sentido" e "direção" são a mesma coisa eu respondo: NÃO, NÃO SÃO! Dois vetores podem ter a mesma direção, porém sentidos opostos. Direção diz respeito a posição do vetor e sentido diz respeito ao caminho q ele indica: se é 'de lá pra cá' ou se é 'de cá pra lá'.(Se quiser mandar um email reclamando de má explicação, sinta-se à vontade).

Grandezas escalares x grandezas vetoriais.

Ao longo de nossa vida estudantil nos deparamos várias vezes com esses termos. Na maioria, ignoramos. 90% das pessoas não entendem o elas significam. Mas não porque seja dificil, mas por preguiça, talvez.

A grandeza escalar não tem direção e nem sentido. A "massa", por exemplo, é uma grandeza escalar. Massa é um indicador de quantidade, logo, não pode ter um vetor associado. A grandeza vetorial, como o nome já diz, tem um vetor associado, ou seja, tem direção, sentido e intensidade. A "velocidade" é um bom exemplo de grandeza vetorial.Bom, acho que se eu falar mais do que isso irei complicar as coisas. É muito simples, pessoal!

Um abraço e até a proxima(espero não demorar tanto pra voltar a escrever aqui.)